Ângela Barbour - São Paulo / Brasil Povo Poyanawa População: 403 (2005) Fonte:Iglesias & Aquino Localização: Município Mâncio Lima, Acre, Brasil. (Alto Rio Juruá próximo à fronteira com o Peru)
Título: Vuhka, 2010 Instalação Dimensões variáveis Técnica Mista Imagens plotadas, fios de seda, adesivos e canetas diversas.
Ângela Barbour, nasceu, vive e trabalha em São Paulo. Mestre em Artes pela ECA_USP e Doutoranda em Artes na UNICAMP. Artista plástica, desenvolveu metodologia para produção de imagens táteis para deficientes visuais, tendo um de seus trabalhos sido incorporado ao acervo do Museu do Louvre. “A Poética de Ângela Barbour democratiza o sensorial, amplia e reorganiza o espaço estabelecendo um diálogo com o entorno. Sua cartografia se apóia no particular para atingir uma universalidade sem limites pré-estabelecidos, a transcendência de gestos nos leva a um infinito, finito.” (Leonor Amarante) No Projeto Terras Indígenas, Ângela trabalha sobre o Povo Poyanawa, onde pensa a questão da dizimação da língua e cultura do povo. Em 1910, com as fazendas de extração de borracha, os índios Poyanawa foram seqüestrados e escravizados, pelos seringalistas, que para impor seu domínio proibiram o uso da língua nativa, criando uma escola para ensinar o português. Em 2001, com a demarcação de suas terras, sentiram-se estimulados a resgatar sua cultura e iniciaram um processo de restabelecimento da língua. Hoje, 100 anos após a proibição, a escola anteriormente criada, como foco de desativação da língua, é instrumento de sua recuperação. A artista espera através de seu trabalho, suscitar a conscientização da importância da preservação das culturas nativas, que são em última instância, a base e a riqueza da história de nosso continente.
Actuellement, selon la Funai il y a 227 peuples indigènes au Brésil. L'idée qui a conduit à cette exposition est née en 2005 suite à une performance de Claudia Camposs au cours de la "Nuit Blanche" à Paris, l'année culturelle du Brésil en France.
Depuis lors, ce projet a évolué et a vu la participation d'environ 30 personnes, présenté 3 fois en France: la Sorbonne (2008), les villes de Neauphle-le-Château (2008) et à Sablé-sur-Sarthe. Soyez Ce sera la première fois que cette exposition sera accueillie au Brésil , et sera probablement encore présentée en France et ailleurs.
Le projet propose a chaque participant de créer une oeuvre inspirée par les populations indigènes, suggérée par Claudia Camposs, commissaire à l' exposition.
L'objectif principal est de sensibiliser les participants à ce projet mais aussi le grand public sur les différents peuples autochtones qui vivent au Brésil et la complexité de la vie dans laquelle ils sont inserrés actuellement. Le travail peut avoir différents moyens d'expression, mais ils sont d'assemblage simple.
Le but étant d'avoir un participant par chaque groupe ethnique.
Exposição Terras Indígenas
Memorial dos Povos Indígenas Eixo monumental Oeste Praça do Buriti – Brasília 19 a 26 de abril de 2010 Semana dos Povos Indígenas
*prorrogada até 30 DE JUNHO
Sarau de encerramento FINISSAGE dia 5 de JULHO 19h30 às 22h30
Atualmente existem segundo a Funai 227 povos indígenas no Brasil. A idéia que deu origem a esta coletiva nasceu em 2005 como uma performance de Cláudia Camposs durante a “Nuit Blanche” em Paris, no ano cultural do Brasil na França.
Desde então este projeto transformou-se e teve a participação de aproximadamente 30 pessoas, sendo exposto 3 vezes na França: na Universidade Sorbonne (2008), nas cidades de Neauphle le Chateau (2008) e em Sable-sur-Sarthe. Será a primeira vez que esta exposição será acolhida no Brasil. E possivelmente seguirá sendo mostrada na França e/ou outros destinos.
O projeto propõe que cada participante crie um trabalho artístico inspirado num povo indígena que será sugerido por Cláudia Camposs, curadora desta exposição.
O objetivo principal é poder sensibilizar os participantes deste projeto e o grande público sobre os diferentes povos indígenas existentes no Brasil e a complexidade da vida em que eles estão inseridos atualmente. Os trabalhos poderão ter diferentes meios de expressão, mas que sejam de simples montagem.
A intenção é contar com um participante para cada etnia indígena.
"null ne respecte ce qu'il ne connait pas" Wabuá Xavante
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Ângela Barbour - São Paulo / Brasil
RépondreSupprimerPovo Poyanawa
População: 403 (2005) Fonte:Iglesias & Aquino
Localização: Município Mâncio Lima, Acre, Brasil.
(Alto Rio Juruá próximo à fronteira com o Peru)
Título: Vuhka, 2010
Instalação
Dimensões variáveis
Técnica Mista
Imagens plotadas, fios de seda, adesivos e canetas diversas.
Ângela Barbour, nasceu, vive e trabalha em São Paulo. Mestre em Artes pela ECA_USP e Doutoranda em Artes na UNICAMP. Artista plástica, desenvolveu metodologia para produção de imagens táteis para deficientes visuais, tendo um de seus trabalhos sido incorporado ao acervo do Museu do Louvre.
“A Poética de Ângela Barbour democratiza o sensorial, amplia e reorganiza o espaço estabelecendo um diálogo com o entorno. Sua cartografia se apóia no particular para atingir uma universalidade sem limites pré-estabelecidos, a transcendência de gestos nos leva a um infinito, finito.” (Leonor Amarante)
No Projeto Terras Indígenas, Ângela trabalha sobre o Povo Poyanawa, onde pensa a questão da dizimação da língua e cultura do povo. Em 1910, com as fazendas de extração de borracha, os índios Poyanawa foram seqüestrados e escravizados, pelos seringalistas, que para impor seu domínio proibiram o uso da língua nativa, criando uma escola para ensinar o português.
Em 2001, com a demarcação de suas terras, sentiram-se estimulados a resgatar sua cultura e iniciaram um processo de restabelecimento da língua. Hoje, 100 anos após a proibição, a escola anteriormente criada, como foco de desativação da língua, é instrumento de sua recuperação.
A artista espera através de seu trabalho, suscitar a conscientização da importância da preservação das culturas nativas, que são em última instância, a base e a riqueza da história de nosso continente.